terça-feira, 5 de julho de 2011

CALAR...
















calar a palavra

sempre que puder
para que não escorregue
num vazio qualquer...
para que não seja mal compreendida
...mal interpretada
prostituída...
calo-a então
não correndo risco
de ser dita em vão
pois mais firme estará
quanto mais quieta
e é tão mais sensata
quando não dita
quando discreta...
palavras demais perturbam
e às vezes nem nada dizem
sei do silêncio que fala alto
e observa o dia do juízo
portanto deixe que me cale
pois ouvir é o que mais me vale

(Taciana Valença)

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