segunda-feira, 20 de julho de 2009

Perto de Casa - Também no bairro

Ninguém pode discordar que a violência é hoje uma chaga social. Seus motivos são fundamentados por inércias de muitos governos de olhos vendados, que não atacaram suas causas. A educação dos jovens foi traduzida na realidade de hoje. Com a falta educacional somada à não oferta de políticas públicas ambientais formou uma marginalidade crescente.

Geralmente advindos de comunidades de baixa renda, cresceram na miséria e falta de um futuro promissor. Somando, viram-se sem serviços vitais, tais como: moradia, abastecimento de água, esgoto, energia, calçamento e praças. Não contavam ainda com saúde pública preventiva e assistencial.

Impactados pela visão de um consumismo desbragado e propaganda acirrada, acharam-se “merecedores” de conseguir dinheiro fácil. Passaram ainda para serem consumidores alvos do uso das drogas. Viciados e cada vez mais querendo consumir, tornaram-se repassadores do vício e consumo. Apelidados de “aviões” embriagaram-se com os efeitos do tóxico e a necessidade financeira para a compra.

Tudo somado e diante da falta de lastro para alimentar o vício, então partiram para violência. Vieram os roubos, assaltos e mortes de inocentes em vias públicas.

Casa Forte não se viu imune, até mesmo por estar cercada de regiões habitadas por comunidades carentes. Sob ordem do comando do Cel. José Lopes na PMPE, ganhamos a proteção do projeto da Polícia Amiga. Os índices que vinham crescendo, hoje baixaram a quase zero. Militares aqui agora são parceiros da comunidade. Padre Edvaldo é um parceiro de primeira hora. O salão Paroquial tem sido local de reuniões acompanhando todo o processo evolutivo. Já estamos até servindo de exemplo do bom serviço.

Carlos Tigre
Presidente da Associação
de Moradores de Casa Forte

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