quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Suas Histórias e seus Quadrinhos


Dr. Rostand Paraíso

Há quase duas décadas o médico Rostand Paraíso vem dedicando parte de seu tempo ao resgate da história do Recife. Durante muitos anos ele atuou na página Opiniões do Jornal do Commercio local, escrevendo crônicas sobre o Recife dos anos 50 e 60 do século passado. Dentro desse tema, foram publicados os seguintes livros: Antes que o tempo apague; Tantas histórias a contar; O Recife e a II Guerra Mundial; Esses ingleses...; Cadê Mário Melo; A indefinível cor do tempo; A esquina do Lafayette; A velha Rua Nova; Charme e magia dos antigos hotéis e pensões recifenses; Livros, livreiros e livrarias; A velha senhora; Fuxicos literários; e A magia dos quadrinhos. Alguns desses livros já em segundas ou terceiras edições. Em Fuxicos literários ele registra episódios interessantes vividos por intelectuais da terra (Mauro Mota, Ascenso Ferreira, Silvino Lopes, Austro-Costa, Manuel Bandeira, e outros), e também de outros Estados (Machado de Assis, Emilio Menezes, Ary Barroso, Gilberto Amado) num total de 200 pequenas histórias. No seu último livro (A magia dos quadrinhos) ele se entrega, de corpo inteiro, a uma de suas paixões de infância, as histórias em quadrinhos, relembrando as revistas que alegraram sua infância e adolescência (Tico-Tico, Suplemento Juvenil, Mirim, Globo Juvenil, Gibi, Guri e outras) detendo-se em cada uma das historietas que tanto deliciaram gerações inteiras, Flash Gordon, Príncipe Valente, Mandrake, Fantasma, Dick Tracy, Popeye, Ferdinando, Sobrinhos do Capitão e tantas mais. Analisa as mulheres que protagonizam algumas histórias (Barbarela, Dale Arden, Modesty Blaise), os grandes vilões dos quadrinhos (Ming, o Cobra, o Curinga, os primos Dalton, o dr. Silvana, Luthor), o inesgotável humor das tiras publicadas nos jornais, e se detém na censura durante muito tempo imposta a esse tipo de literatura e, também, ao plágio praticado por muitos desenhistas neófitos que, abertamente, copiavam daqueles já mais experientes. Na apresentação do livro, Rostand confessa que, por conta dos bons momentos que essas histórias lhe proporcionaram, ele se considerava em débito para com elas e para consigo mesmo, resolvendo, por isso, reunir num livro tudo que já escrevera sobre o assunto. Esse livro é, para os aficionados, uma volta ao passado, e, para os iniciantes, uma espécie de manual onde são encontrados dados referentes não só às histórias em si, mas aos desenhistas e roteiristas que, com extraordinária habilidade e imaginação, as criaram. O livro, com excelente feição gráfica (Edições Bagaço), encontra-se à venda nas principais livrarias da cidade.

2 comentários:

  1. É uma historia viva, através dele poderemos conhecer a historia de um homem valoroso que viveu no teu tempo o mesmo tempo de hoje. Honestidade.

    Bom Dia

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  2. Repleta de notícias,
    tem tudo o que você quer saber
    PERTO DE CASA,
    a revista feita pra você

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    pra todo mundo ver.

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    A revista de bairro.
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