Sua força e presença é tão forte que às vezes esquecemos que está ficando mais velha, que pode estar fraquejando, que a disposição pode não ser mais a mesma.
Imaginamos que aquela mulher, designada a cuidar de nós e dos nossos irmãos, estará sempre a postos para nos socorrer, independente da idade que tenha.
É pra ela que corremos quando o peso da vida parece insuportável. São suas palavras que amenizam as decepções que passamos na vida, é o seu sorriso que tranquiliza, quando mostra que nossos dramas fazem parte deste caminho.
É a sua simples presença que acalenta, que acalma, que anima, quando mais precisamos de ajuda.Muitas vezes parecemos não ouvi-la, quando suas opiniões não estão de acordo com as nossas, mas suas palavras seguem, ecoando em nossos ouvidos como se tivéssemos negado as palavras de um guru.
Difícil largar essas mãos. As mãos que nos carregaram quando pequenos, que nos levaram na escola, que atravessaram conosco as ruas, que passearam no parque, que nos acompanharam nos pediatras, médicos, dentistas, primeiro ginecologista.
As mãos que nos tocaram com carinho na maternidade, quando tivemos nosso primeiro filho. As mãos que enxugam nossas lágrimas, que rezam todas as noites por nós. As mãos que apontam sempre um novo caminho quando nos achamos perdidos...
As mães agradecem a bela iniciativa da Revista, a homenagem é justa.
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